Foz do Iguaçu – A alta incidência de dengue no Paraná, de 311,54 casos a cada cem mil habitantes, coloca o Estado em situação epidêmica. A doença, que já vitimou 25 paranaenses, ainda precisa ser controlada. Em períodos de chuva e calor, como os registrados nas últimas semanas, a proliferação do mosquito Aedes aegypti é ainda maior quando não há os cuidados necessários.
Ações simples podem evitar que a região Oeste atinja recordes negativos como o avanço no número de óbitos. Entre os 52 municípios acompanhados pelas regionais de saúde de Foz do Iguaçu, Toledo e Cascavel, foram registrados de janeiro a setembro deste ano seis mortes por dengue, três em Foz do Iguaçu, duas em Marechal Cândido Rondon e uma em Assis Chateaubriand.
O total representa 24% dos óbitos no Estado e é o maior índice anual de mortes em oito anos já registrados na região. O último recorde, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde, havia sido atingido em 2010, com quatro vítimas, todas da regional de Foz.
Os dados da Sesa são referentes ao período de 2007 à 38ª semana de 2015, excluindo apenas o ano de 2009. Nesse período, a 9ª Regional de Foz foi a que mais registrou vítimas, 13 no total. Pela 20ª Regional de Toledo foram cinco.
Quando se fala em recordes, o Paraná novamente atingiu índices alarmantes. As 25 mortes confirmadas por dengue alcançaram o mesmo total de óbitos de 2013, o pior desde os primeiros nove meses deste ano. Ainda assim, é possível que esses indicadores aumentem, visto que o levantamento de 2013 leva em conta os 12 meses do ano.
Sem Mortes
Enquanto isso, a 10ª Regional de Saúde de Cascavel não registrou nenhum caso de morte por dengue entre os 25 municípios de sua abrangência. O número de confirmações da doença no acumulado deste ano também é o menor do Oeste, com 815 casos e 3,2 mil notificados.
(Com informações de Marina Kessler)