De um lado, os defensores do título. De outro, uma seleção há 23 anos sem conquistas. Em outros tempos, seria impensável que o roteiro acima descrevesse uma decisão entre Argentina e Chile na qual o jejum coubesse aos argentinos e o papel de atuais campeões aos chilenos. Pois é assim que os dois países se enfrentam neste domingo, às 21h (de Brasília), em Nova Jersey, na final da Copa América. O Sportv transmite o jogo.
Mas chega à final uma Argentina que evoluiu ao longo do torneio. Ao menos dentro de campo. Ao poderio de seu ataque, comandado por Messi e complementado pela ótima fase goleadora de Higuaín, os argentinos acrescentaram um bom jogo de meio-campo.
No entanto, justamente na final, têm problemas de escalação. Lavezzi, que substituiu Di Maria por lesão, também se machucou. O antigo titular ainda não tem condições de jogar os 90 minutos e deve começar no banco. Lamela deverá jogar. No meio-campo, o desfalque é o volante Augusto Fernández, que deve dar lugar a Bigila.
CRISE DA AFA
Fora de campo, a crise ainda ronda a seleção. Messi se queixou publicamente da AFA, a federação de futebol do país, agora sob intervenção da Fifa. O craque promete falar mais após a decisão de hoje.
O Chile tem no banco a maior mudança em relação ao título da Copa América de 2015: saiu o técnico Jorge Sampaoli e entrou Juan Pizzi. Na decisão deste domingo, time terá de volta Marcelo Díaz e Arturo Vidal no meio-campo. Ambos não jogaram a semifinal contra a Colômbia, vencida por 2 a 0: o primeiro estava machucado, enquanto o segundo estava suspenso por ter recebido cartão amarelo na goleada por 7 a 0 sobre o México pelas quartas de final.