Quando alguém dá sem tomar, depois de um tempo os outros não vão mais aceitar nada dele. Essa atitude é hostil aos relacionamentos, pois quem quer apenas dar se apega à superioridade e dessa maneira nega aos outros a igualdade. (B. Hellinger, Zweierlei Glück, p. 24)
A postura da pessoa que unicamente consegue dar, mas não tomar, muitas vezes acontece com a melhor das intenções. Bert Hellinger chama essa postura de “ideal do ajudante”.
A pessoa movida internamente pelo ideal do ajudante está sempre disponível para dar. Renuncia a si mesma em favor dos outros. Socialmente esta atitude é altamente valorizada. Encontramos, inclusive, o “ideal do ajudante” em alguns profissionais da terapia quando eles se recusam a se fazer recompensar financeiramente por seus trabalhos.
No entanto, esta postura é hostil aos relacionamentos. Quando o casal é constituído assim gera um desequilíbrio que pode ser fatal para a permanência do relacionamento.
É muito importante nos relacionamentos que o casal esteja atento a não dar mais do que a outra pessoa suporta tomar e consiga retribuir. Em um relacionamento, a pessoa que dá em excesso cria a situação que leva a outra parte a querer abandonar o relacionamento.
Inconscientemente, a pessoa que só consegue dar sem tomar alimenta interiormente a convicção de que é melhor, de que é superior ao seu parceiro ou parceira. É uma consequência inevitável de uma relação desequilibrada, ainda que não desejada pela pessoa que só consegue dar.
O relacionamento de casal não sobrevive à desigualdade. Quem dá demais, sem dar-se conta, manda o outro embora!
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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