Barros candidato
O secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros (PP), foi recebido ontem (21) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Durante a conversa, o secretário disse ao ex-presidente que será candidato ao Senado Federal, pelo Paraná, caso o senador Sergio Moro (União Brasil) venha a ser cassado e uma nova eleição seja marcada pela Justiça Federal.
Advertência
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou uma advertência por escrito ao deputado estadual Renato Freitas (PT) por quebra de decoro. A votação terminou em 3 a 2 a favor da punição. O pedido da advertência foi proposto pelo relator do processo, deputado Matheus Vermelho.
Relembre
O processo contra Freitas foi protocolado pelo presidente da Alep, Ademar Traiano, devido a um embate travado no ano passado durante uma sessão plenária. Em meio à discussão, Freitas teve a palavra cassada e respondeu chamando o presidente de corrupto. Semanas depois, ele trouxe à tona um caso de corrupção no qual Traiano aparece como réu confesso.
Traiano no Conselho
Após Traiano representar contra Freitas no Conselho de Ética, foi a vez de Renato realizar uma representação contra o presidente da Casa. O deputado estadual do PP, Matheus Vermelho, foi o indicado para relatar duas ações propostas por Freitas. Em uma delas, o petista requer a cassação do mandato de Traiano.
Recurso negado
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, negou o recurso do Ministério Público do Paraná e manteve trancadas as investigações referentes a operação Quadro Negro e Rádio Patrulha que tinham como principal alvo o ex-governador do Paraná e atual deputado federal Beto Richa (PSDB).
Líderes G20
Em meio a uma crise diplomática com Israel, o Brasil recebeu ontem (21) ministros de Relações Exteriores dos países do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo. O principal tema, segundo o Itamaraty, será a reforma de organismos multilaterais, como a ONU. Também serão debatidos o combate à fome e a transição energética.
Suspeição rejeitada
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou 192 pedidos de afastamento do ministro da Corte Alexandre de Moraes das relatorias das investigações de crimes relacionados ao 8 de Janeiro. Um dos pedidos foi feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Barroso considerou que os pedidos de afastamento têm apenas “alegações genéricas e subjetivas, destituídas de embasamento jurídico”.
Barroso “apoia” Moraes
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luis Roberto Barroso, negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse impedido de atuar no inquérito sobre o “8 de Janeiro”. Barroso afirmou que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente”, pois “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento” e arquivou a solicitação. Em petição protocolada há uma semana, a defesa de Bolsonaro argumentou que Moraes não poderia ser interessado e ao mesmo tempo juiz do caso. Isso porque o ministro aparece nas investigações como alvo dos “supostos golpistas”. Moraes figura nas investigações da Polícia Federal como alvo de uma minuta de decreto de golpe de Estado que previa a prisão do magistrado. Dessa maneira ele não poderia julgar o caso por ser interessado no processo.