Na manhã de segunda-feira (02), 1.700 colaboradores das áreas industrial (usina) e corporativa (escritórios) da Itaipu Binacional participaram do segundo simulado de abandono da margem brasileira da usina. A atividade simulou um incêndio causado pela explosão do transformador da unidade geradora U03. Empregados(as), estagiários(as), terceirizados(as) e jovens aprendizes tiveram que deixar seus locais de trabalho, de acordo com os planos de evacuação.
O objetivo do simulado é testar a estrutura de resposta à emergência de grandes sinistros na empresa e atender às normas técnicas sobre o tema. “Esse tipo de incidente é muito improvável, por todos os procedimentos de segurança que seguimos na empresa, mas, caso ocorra, estaremos preparados em qualquer um dos seus cenários possíveis”, afirmou o diretor administrativo, Iggor Gomes Rocha.
Ao todo, os empregados permaneceram fora dos postos por aproximadamente 32 minutos. Trabalhadores em turno de revezamento continuaram suas atividades normalmente – Central de Controle (CCR), despacho de carga e agentes de segurança não participaram do simulado.
Esse é o primeiro simulado que acontece durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat). A data foi escolhida para impactar o mínimo possível nas atividades da usina, já que nessa semana os colegas estão envolvidos em campanhas de segurança.
Foram mais de 150 pessoas envolvidas na organização, incluindo a Divisão de Engenharia de Segurança do Trabalho, em parceria com o Grupo de Análises de Simulados e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Objetivo atingido
Logo que a sirene foi acionada, às 8h37, os colaboradores se deslocaram para os pontos de encontro previamente estabelecidos. Quem estava na área da usina foi para o estacionamento em frente ao Laboratório e para o estacionamento em frente à guarita. Já os colegas da área onde se localizam os escritórios administrativos se reuniram nos pontos de ônibus para, então, seguir ao Centro de Recepção de Visitantes, já fora da área da usina.
Para que a situação parecesse ainda mais real, o simulado incluiu o resgate de duas vítimas, representadas por bonecos. A primeira estava na galeria dos transformadores e a segunda, no quarto andar do Edifício da Produção.
Mais de 40 ônibus levaram os empregados até o CRV e ao pátio de transporte da margem paraguaia. O último ônibus chegou ao CRV 21 minutos após o embarque do último colega, fazendo com que o simulado tenha ocorrido dentro do tempo previsto.
Segundo o superintendente de Segurança Empresarial, Washington Alves da Rosa, o tempo de evacuação desse simulado foi inferior ao do ano passado. Em 2022, o último ônibus chegou ao CRV 43 minutos após o início da atividade. “Foi o exercício simulado que mais atingiu o objetivo de fazermos uma evacuação segura de todos os empregados da Itaipu Binacional, que estavam na área industrial e na área corporativa, no momento em que ocorreu a simulação do sinistro”, disse ele.
Os ônibus saíram do CRV e do pátio do transporte da margem paraguaia com destino às áreas corporativas e industriais às 9h35 e 9h25, respectivamente. Às 10h30, todos já estavam em seus locais de trabalho.
Conhecimento
Segundo Henrique Gomes Ribeiro, coordenador do plano de abandono da usina, essas atividades cumprem com a Norma Brasileira 15.219, que determina que, uma vez por ano, é necessário executar um simulado de abandono. Ele ressaltou também que todas as pessoas precisam estar treinadas, para que, no momento de emergência, cada um saiba o que fazer.
Conforme exemplificou o coordenador do plano de abandono da área corporativa, Patrick Andrey Wietholter, é preciso saber os procedimentos, como o caminho que precisa ser feito até os pontos de encontro. “Quem está no edifício, por exemplo, deve utilizar as escadas, pois o sistema de elevadores fica disponível apenas para a equipe de bombeiros resgatar PCDs ou outras pessoas com dificuldade de locomoção.”
Fonte: Itaipu