Agronegócio

Aplicativo vai ajudar produtores a monitorar pragas na lavoura

Aplicativo vai ajudar produtores a monitorar pragas na lavoura

O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, entregou, nesta quarta-feira (27), três computadores ao reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho. A entrega faz parte de um termo de cooperação que tem por objetivo o desenvolvimento de um aplicativo para auxiliar produtores rurais no monitoramento de pragas nas lavouras de soja, milho e trigo. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) também faz parte do projeto. Até o fim do convênio, o SENAR-PR deve aportar mais de R$ 292 mil na iniciativa.

Já batizado de manejo.app, o aplicativo será voltado a produtores que utilizam o Manejo Integrado de Pragas (MIP), conjunto de práticas que prevê o monitoramento periódico das lavouras. A metodologia do MIP consiste na coleta e análise de amostras dos principais insetos presentes na plantação. Com isso, os produtores conseguem reduzir o número de aplicações de defensivos, obtendo uma produção mais sustentável. Em média, os agricultores que aplicam o MIP, fazem 51% menos pulverização de inseticidas – o que gera uma economia média equivalente a duas sacas por hectare.

Atualmente, no entanto, as coletas dos dados das análises ainda são feitas em cadernetas, durante a visita às lavouras. Posteriormente, o produtor insere os dados em uma plataforma digital, que planilha os dados. Com o desenvolvimento do aplicativo manejo.app, o produtor poderá lançar os dados diretamente no celular, agilizando o processo. A ideia é que o app funcione inclusive no modo offline – ou seja, em áreas em que não há sinal de internet –, armazenando os dados e, posteriormente, sincronizando as informações, quando houver rede disponível.

“O usuário vai ter na palma da mão um instrumento que permite a compilação dessas informações em campo, em tempo real. A partir disso, o aplicativo vai dar indícios se há necessidade ou não de se fazer aplicação de defensivos. É uma caderneta de campo moderna, digital”, definiu a gerente técnica do SENAR-PR, Debora Grimm.

Fonte: FAEP