Em quem você votaria?
Mesmo com todas as atenções voltadas para Brasília com CPIs, CPMI, Reforma Tributária e Arcabouço Fiscal, as corridas eleitorais nos municípios está cada vez mais “quente”. Em Cascavel, pesquisa Vox Data realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, com 707 entrevistas e com margem de erro de 3%, mediu a “febre” na Capital do Oeste. Assim como a Pesquisa SDS/O Paraná, de março deste ano, o ex-prefeito Edgar Bueno aparece à frente em todas as simulações.
Espontânea
Na pesquisa estimulada, quando os nomes de possíveis candidatos não são apresentados ao eleitor, Edgar Bueno aparece com 10,1%, seguido por Marcio Pacheco (6,2%), Renato Silva (5,3%), Gugu Bueno (3,3%), Paranhos (3,1%), Batatinha (3,1%) e Alécio Espínola (1,2%). Os demais nomes não atingiram a marca de 1%. Chama atenção os 67,2% que ainda não sabem em quem votariam.
Estimulada
Já estimulada, com apresentação dos nomes, Edgar Bueno tem 23,1%, com Pacheco em segundo (19%), Renato Silva (17,4%), Gugu Bueno (12,8%), Batatinha (8,1%), Alécio (6%), Romulo Quintino (3,3%), Henrique Mecabo (3%), Ernani Pudell (1,1%) e Dr. Jorge Santos (0,4%). “Não sabe” somou 3,7% e “nenhum” 2,1%.
Sem Renato, Sem Pacheco
No cenário estimulado em o nome de Renato Silva, os quatro primeiros colocados são: Bueno (29,1%), Marcio Pacheco (27,6%), Gugu Bueno (14,6%) e Batatinha (10,4%). Já no cenário sem a presença de Marcio Pacheco, Bueno teria 32,2%, seguido por Renato (18,6%), Gugu (14,8%) e Batatinha (11,4%).
Segundo turno
Confira o desempenho de possíveis embates no segundo turno das eleições de 2024, considerando apenas os votos válidos: Edgar Bueno (57,4%) x Gugu (42,6%); Edgar Bueno (61,2) x Renato Silva (38,8%); Edgar Bueno (53,1%) x Marcio Pacheco (46,9%); Edgar Bueno (69,8%) x Batatinha (30,2%); Gugu (54,6%) x Batatinha (45,4%); Gugu (54,2%) x Renato (45,8%); Marcio Pacheco (56,3%) x Gugu (43,7%); e Marcio Pacheco (58,9%) x Renato Silva (41,1%).
Rejeição
Quanto a rejeição, aquele candidato que o eleitor “jamais votaria”, Edgar Bueno também lidera com 26,2%, seguido por Renato Silva (16,8%), Batatinha (11,4%), Marcio Pacheco (9,9%), Romulo Quintino (6,6%), Alécio Espínola (6,4%), Ernani Pudell (3,2%), Henrique Mecabo (1,9%) e Jorge Santos (0,7%) . “Não sabe” somou 5,9% e “poderia votar em todos” somou 11%.
Mudança na reforma
Um conjunto de propostas elaborado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) sobre o texto da reforma tributária foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). A intenção é debater os pontos com o relator da Reforma Tributária, Eduardo Braga (MDB).
Mudanças na reforma II
A entidade propõe ajustes na metodologia de divisão da receita do futuro IBS, que deve substituir o ISS e o ICMS. Atualmente, o texto estabelece que a cota que cada município terá direito será definida com base em uma fórmula que é dividida em 85% do valor proporcionalmente à população, 5% em partes iguais entre todos os municípios e 10% com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem.
Mudança na reforma III
A CNM defende que sejam 60% repartidos proporcionalmente à população, 5% em partes iguais e 35% conforme lei estadual, sendo 10% de acordo com desempenho na educação. Outra mudança seria a retirada da possibilidade de governo estaduais destinarem parte da receita do IBS para fundo de combate à pobreza, como ocorre hoje com o ICMS, sem que essa parcela entre no cálculo da cota-parte de 25% dos Municípios.
