Cascavel – O título da matéria vale tanto para a sequência que vem aí, quanto para a sequência que já passou. O FC Cascavel iguala alguns dos seus momentos mais difíceis desde que chegou à elite do futebol paranaense. A derrota para o Aruko, por 2 a 1, em Maringá, foi a terceira consecutiva nesta fase inicial do campeonato e, praticamente, escancarou algumas situações que já foram observadas em outras partidas.
“Não gostei do que vi. Não competimos e erramos nos dois setores; me preocupa o fato de perdermos as disputas de contato. Temos muito a evoluir e estamos com o sinal de alerta porque teremos dois jogos duríssimos pela frente”, avaliou o técnico Luiz Carlos da Cruz, que fez sua estreia no comando e procurou alternar o esquema de jogo entre o primeiro e o segundo tempo.
A única vez que o time sofreu três derrotas seguidas na fase de classificação foi em 2020, quando foi superado por Paraná, Coritiba e Rio Branco logo nas primeiras rodadas. No ano passado, o time engatou quatro derrotas seguidas, sendo duas nas últimas rodadas da fase classificatório, para Athletico e Maringá, e outras duas para o Maringá nos jogos das oitavas-de-final.
Agora, o trabalho segue para os dois jogos desta semana, contra o Athletico, em Curitiba, na quinta-feira, e no domingo, em casa, contra o Coritiba.
Torcida apreensiva
Quem também não gostou do que viu foi o torcedor. Se utilizar como termômetro os comentários nas postagens no perfil oficial do time, o clima é de decepção e descrédito. Poucos acreditam em uma mudança de postura e chegam a citar a possibilidade de o time não classificar para a próxima fase e correr o risco de não ter um calendário nacional no próximo ano, a não ser que faça boa campanha na Série D.
Foto: Fernando Teramatsu-MFC
