Opinião

Coluna Juliano Gazola: Mistura de saberes

Coluna Juliano Gazola: Mistura de saberes

A cada minuto estamos aprendendo, obtendo informações vitais para decidirmos que vida teremos.

Já se foram muitas horas de atendimentos de bioliderança e a cada nova sessão, a cada nova oportunidade, rogo para que minha flexibilidade esteja numa frequência ampla.

Me refiro a flexibilidade que mede quanto à pessoa pode mudar seu comportamento e com que facilidade pode fazê-lo. Além dessa mudança, aponta com que facilidade aceita e absorve novos conceitos e quebra de paradigmas, quando necessário.

Numa dessas sessões, o qual tratava da interpretação de conflitos biológicos e mais precisamente, conflitos de contato ou separação indesejada, que são representadas muitas vezes por alergias na pele em qualquer parte do corpo.

O cliente e eu, adentramos num assunto sério, posso afirmar até vital em algumas crenças ou religiões. O casamento, o matrimônio.

Há um trecho que veio direto da fonte, que diz: ‘Por essa razão o homem deixará seu pai e sua mãe e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. De modo que não são mais dois, mas uma só carne.

“Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, o homem não deve separar.”

Contudo, nesta história ocorreu o adultério, vindo a separar o casal. O caos foi literalmente estabelecido na totalidade desta família.

Os pais de quem cometeu o adultério, se afastaram do filho, trazendo isolamento, solidão, desprezo, desvalorização. Ainda, posso afirmar que sentimentos de nojo e mancha familiar podem ser introduzidos neste cenário, e de fato, tão comuns nos lares da humanidade.

A comunidade, amigos e demais familiares partilharam do exemplo dos progenitores e o conduziram ao total isolamento. Tal penitência, castigo e “exemplo”, obviamente perante dogmas, imediatamente mostraram-me as diversas possibilidades de conflitos biológicos que o errante poderá ser acometido, ou seja, doenças mesmo.

Dentro do conteúdo da bioliderança, o isolamento, como o abandono, sem ninguém por perto, afetará os rins, através dos seus canais coletores. O excluído necessita reter líquido para enfrentar o que vem pela frente, guardar água para sobreviver ao deserto que se apresenta. Por isto, devemos cuidar quando aceitamos facilmente as exclusões, os abandonos.

Se formos adultos maduros, podemos escolher nossos caminhos para entender como agir nestes momentos de caos.

Além do isolamento, a desvalorização vem à tona neste cenário, trazendo consigo possibilidades, de conflitos biológicos nos ossos, que possui funções importantes de suporte, proteção, movimento, assim como a formação de sangue em nossa medula.

Veja o quanto uma séria desvalorização pode nos afetar. Na grande maioria dos casos, as desvalorizações familiares severas trazem doenças que perdura, podendo chegar a gerações futuras.

Se o isolamento for longo, pesado e raivoso, outros conflitos biológicos irão surgir e inserir o indivíduo num ciclo crônico de dor e sofrimento.

O amor é mais que atração. O amor de casal é querer o bem do outro e lutar pela união, mesmo quando é muito difícil.