Luzes estranhas no céu noturno tem intrigado e assustado moradores da região. Os relatos de avistamentos dos OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) começaram há cerca de um mês, no início de novembro, em São Miguel do Iguaçu e Medianeira, e também no interior dos municípios vizinhos.
Os relatos são os mais variados: Alguns acham que é um drone; outros dizem que a luz fica pairando sobre as propriedades e residências no interior; outros relatam que a luz se desloca rapidamente e fica piscando e não faz barulho. Há quem diga que são os extraterrestres em seus discos voadores.
Diversas teorias habitam o imaginário das pessoas e tem gerado os mais variados tipos de comentários nas redes sociais e grupos de WhatsApp, a maioria deles em tom de brincadeira.
Por outro lado, há quem fique apreensivo com toda a situação, como é o caso de alguns moradores da Linha Guanabara, interior de São Miguel do Iguaçu: Na localidade o objeto luminoso foi avistado pairando sobre propriedades rurais e teria inclusive emitido um feixe de luz em direção ao solo.
Um dos moradores que avistou o objeto na Linha Guanabara relatou que a localidade tem sofrido com os constantes furtos e roubos a propriedades rurais, que ocorrem quase sempre a noite. “Não sabemos se essas luzes são drones. Podem ser bandidos monitorando ou averiguando o que tem nas propriedades para depois poder assaltar ou furtar. Se for drone da Polícia fazendo uma operação, menos mal, mas como a gente não sabe do que se trata, nós vamos tentar derrubar na próxima vez que aparecer”, disse o morador, que preferiu não se identificar.
Em contato com a Delegacia da Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, a reportagem foi informada que não existe nenhuma operação em andamento com o uso de drones no período noturno.
Os relatos de avistamento de OVNIs na região não são recentes, visto que já desde 2020 um grupo de ufólogos tem estudado o fenômeno.
É importante salientar que a nossa região é rota de voos comerciais de aviões. Por causa da proximidade do Aeroporto de Foz do Iguaçu, os aviões que chegam, seja de Curitiba, Rio de Janeiro, Campinas, Guarulhos, Florianópolis, Porto Alegre, e até de Brasília, passam sobre a região em baixa altitude, menos de 10.000 pés, ou seja, abaixo dos 3 km de altura, e podem confundir os mais desavisados, dependendo da distância em que eles são avistados.
(Reprodução Portal Santa Rosa)