Quatro praças de pedágio que estão fora do Anel de Integração do Paraná, que teve os contratos de concessão encerrados, mantêm a cobrança das tarifas normalmente para os usuários das rodovias. Todas estão sob gestão da Arteris, com contratos vigentes até 2033.
São elas:
- no km 635,1 da BR-376, em São José dos Pinhais. Tarifa básica de R$ 4,10 (Arteris Litoral Sul);
- no km 134 da BR-116, em Fazenda Rio Grande. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
- no km 204 da BR-116, em Rio Negro. Tarifa básica de R$ 6,20 (Arteris Planalto Sul);
- no km 57 da BR-116, em Campina Grande do Sul. Tarifa básica de R$ 3,40 (Arteris Régis Bittencourt).
Por meio de nota, a empresa afirmou que até o fim do período permanece prestando atendimento aos usuários e realizando investimentos nas rodovias administradas pela concessionária.
Cancelas liberadas
Depois de 24 anos, concessões do pedágio do Anel de Integração no Paraná chegaram ao fim — Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS
No domingo (28), chegou ao fim a concessão das estradas que compõem o Anel de Integração do Paraná depois de 24 anos – com as tarifas mais caras do país.
Nestas estradas, a cobrança deve ficar suspensa por pelo menos um ano.
Veja mais abaixo quais são as praças.
Os contratos da Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia foram os últimos a acabar. No sábado (27), as cancelas das outras 14 praças administradas pela Viapar, Ecocataratas e Econorte também foram liberadas.
O tráfego de veículos nas praças será feito pelas laterais, visto que as faixas centrais estarão bloqueadas. O mesmo padrão deverá ser seguido em todas as praças desativadas.
Grupo de motociclistas passa por local onde funcionava praça de pedágio — Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS
A partir de agora, os trechos antes administrados pelas concessionárias ficarão sob responsabilidade dos governos estadual e federal. Nos trechos da Econorte e da Caminhos do Paraná, o governo fechou acordos para que as concessionárias prestem os serviços de assistência.
Praças com cancelas abertas no Paraná:
Caminhos do Paraná
- Porto Amazonas (BR-277)
- Irati (BR-277)
- Prudentópolis (BR-277)
- Imbituva (BR-373)
- Lapa (BR-476)
Rodonorte
- São Luiz do Purunã (BR-277)
- Ortigueira (BR-376)
- Imbaú (BR-376)
- Tibagi (BR-376)
- Palmeira (BR-376)
- Carambeí (PR-151)
- Jaguariaíva (PR-151)
Ecovia
- São José dos Pinhais (BR-277)
Econorte
- Jacarezinho (BR-369)
- Jataizinho (BR-369)
- Sertaneja (PR-323)
Viapar
- Mandaguari (BR-376)
- Castelo Branco (BR-376)
- Arapongas (BR-369)
- Floresta (PR-317)
- Campo Mourão (BR-369)
- Corbélia (BR-369)
Ecocataratas
- Candói (BR-277)
- Laranjeiras do Sul (BR-277)
- Cascavel (BR-277)
- Céu Azul (BR-277)
- São Miguel do Iguaçu (BR-277)
Novo pacote de concessão
O novo pacote de concessão é formado por rodovias estaduais e federais. São 2,3 mil quilômetros das concessões que estão terminando e outros 1 mil quilômetros de novos trechos.
Os contratos de pedágio vão ser divididos em seis lotes, que vão a leilão separadamente. A decisão de cada um dos lotes será feita por disputa livre na bolsa de valores. Vence a empresa que conceder o maior desconto na tarifa base.
A perspectiva é que o pregão ocorra em 2022, com assinatura do contrato no último trimestre do ano. O Governo do Paraná estima que as novas tarifas sejam de 40% a 50% mais baratas que se pagava nas concessões que estavam em vigor.
Serão criadas 15 novas praças de pedágio no estado. Entre as obras previstas no pacote, estão a duplicação de quase 1,8 mil quilômetros e a instalação de rede de internet wi-fi em todos os trechos de concessão.
O modelo também prevê a construção de 10 contornos urbanos e faixas adicionais em rodovias já duplicadas, terceiras faixas, além de câmeras de monitoramento e iluminação em LED.
A maior parte das obras devem acontecer nos primeiros sete anos de concessão. Os novos contratos devem valer por 30 anos.