Com o avanço da medicina, o controle das doenças transmissíveis, a descoberta de novas medicações, o incremento da tecnologia em saúde, a melhora das condições de moradia, higiene, trabalho, educação e alimentação, as pessoas estão vivendo mais. Tanto que, no Brasil, a tão propalada pirâmide populacional está se transformando, passando para o formato de um barril, devido ao consequente aumento da faixa longeva e diminuição proporcional do número de jovens.
O grande desafio da saúde hoje é atender a essa nova característica da população, colaborando para que as pessoas não tenham apenas mais vida, mas também possam ter vida com mais qualidade. Tratar a população longeva é mais desafiante, porque exige das operadoras um conhecimento ainda maior dos perfis de suas carteiras de beneficiários.
É necessária uma consciência de que a população mais erada, mais idosa, de hoje, na análise da geriatria, não é uniforme. Ela é dividida em basicamente três grupos: idosos robustos – que esbanjam vigor; idosos em condições de fragilização – desses, alguns com comorbidades; e idosos frágeis – com complexidades distintas.
Conhecer e analisar profundamente essa carteira de beneficiários sêniores vai ajudar o plano de saúde a promover ações distintas a cada um desses subgrupos, de modo a proporcionar atenção e cuidados direcionados e pertinentes a cada subgrupo. O que vai redundar no alcance de melhores resultados no bem-estar desses idosos, evitando a migração negativa de patamares de saúde.
Como consequência ganha o idoso e ganha a operadora de plano de saúde. Uma vez que o cliente terá o sentimento de acolhimento e satisfação pela atenção ao cuidado e a operadora conseguirá oferecer o melhor serviço, mantendo o controle de sua sinistralidade.
Dr. Faustino Garcia Alferez – CRM 5432 PR
Diretor de Saúde e Intercâmbio