Curitiba – A juíza federal substituta Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara de Curitiba, não acolheu a maioria dos pedidos feitos pelo Ministério Público do Estado na ação civil pública que cobra providências do governo do Paraná e da União para reduzir a fila de pacientes com sintomas da covid-19 que aguardam por leitos hospitalares adequados. Ontem, mais de mil pessoas aguardavam na fila por um leito no Estado.
O MP defendia medidas como transferência de pacientes do Paraná para outros estados, requisição de leitos da rede particular, instalação de hospital de campanha e prorrogação do Decreto 6.983/2021, assinado pelo governador Ratinho Junior e que suspendeu todos os serviços não essenciais de 27 de fevereiro a 9 de março. A ação civil pública era assinada também pelas Defensorias Públicas da União e do Paraná.
A juíza acolheu apenas um ponto, para determinar que a União e o governo do Paraná elaborem dentro de dez dias um plano de contingência para orientação dos gestores dos municípios. O documento, define ela, deve servir de orientação para “execução de medidas próprias para este momento da pandemia”, em função da “ausência de leitos, medicamentos e insumos”.