Uma definição prática sobre fofocar: é falar bem ou mal de uma pessoa o que não se falaria pessoalmente. Eu, você e a maioria das pessoas do nosso convívio já presenciaram alguma situação de fofoca. O que diferencia as pessoas sábias das tolas é em como vão lidar com essa situação. No Brasil, em especial, é comum falar da vida alheia. Isso se tornou algo quase que cultural. Numa roda de amigos, soltar informação sobre a vida de alguém que não se faz presente, e mais comum ainda é a maneira como todos correspondem à situação, geralmente acrescentando mais informações ao enredo. A questão é que essas mesmas pessoas jamais expressariam a mesma opinião se o objeto da fofoca estivesse presente. A toxina, chamada fofoca, mantém refém quem dela se utiliza e acaba se tornando um pesado vício para os capachos que a carregam. Se lhe falta conteúdo de qualidade, se lhe falta confiança ou se sua autoestima é muito baixa, pegue de uma vez por todas este código de vida: Pessoas baixas falam sobre pessoas, pessoas medíocres falam sobre coisas e pessoas extraordinárias falam sobre ideias. Reflita a partir deste momento e defina até quando você será refém da fofoca, deixando-a te dominar, e decidir em qual nível intelectual você se encaixa. Será mesmo que falar bem da pessoa quando ela não está presente é realmente bom? Gostaria de sugerir que reflita se, na presença dela, você também se referiria a ela da mesma forma. Isso pode ser considerado fofoca. Seja implacável, cortando o mal pela raiz. Elimine todo o tipo de fofoca da sua vida, mude suas abordagens de afirmações e comece a excluir os fofoqueiros de seus ciclos de amizade. Mas, se mesmo assim não quiser diminuir sua rede de “amigos”, utilize a técnica da comunicação não violenta para dizer aos fofoqueiros que você não se sente à vontade com tal veneno. “Fulano, tenho percebido que por algumas vezes você tem colocado informações a respeito de outras pessoas sem que elas estejam presentes. Eu me sinto desconfortável com essa situação, pois o principal envolvido não se encontra aqui para corroborar. Há uma necessidade de equilíbrio, quando se fala de outra pessoa, das atitudes, dos comportamentos envolvidos, por isso, meu amigo, te peço: Como seria se você não mais tivesse esse comportamento?” Ainda, caso queira, pergunte ao fofoqueiro se, ao saber do assunto, você poderá ajudar a pessoa em questão. Fofoqueiros nunca desejam ajudar alguém. Em muitos casos, o fofoqueiro deseja compartilhar a vida do outro para aliviar o fato de que sua própria vida é uma grande frustração. Evite tentar frustrar a vida dos outros. Não aceite, de forma alguma, esse tipo de comunicação em sua vida. Encontre os fofoqueiros, use a técnica acima ou pare você de fofocar.
Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico Siga minha página no Instagram @jggazola