Saúde

EUA barram entrada de brasileiros e de quem esteve no Brasil

Brasil é considerado novo epicentro do vírus

O presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na Casa Branca, em Washington (EUA).
O presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na Casa Branca, em Washington (EUA).

Os EUA (Estados Unidos) decidiram barrar a entrada de brasileiros e estrangeiros que estiveram no Brasil até 14 dias antes de ingressar em solo norte-americano.

A medida, anunciada no domingo (24), entra em vigor no próximo dia 28 e visa conter a pandemia do novo coronavírus, evidenciando a preocupação com o Brasil e suas políticas contra a pandemia.

A ameaça de limitar voos vindos do País vinha sendo mencionada publicamente pelo presidente americano, Donald Trump, desde o fim de abril e minimizada pelo governo brasileiro.

Ainda podem entrar no país aqueles que possuem residência permanente nos EUA, além de cônjuges, filhos e irmãos de americanos e de residentes permanentes. Estrangeiros que possuem visto específico, como os que representam outros governos, também estarão excluídos da restrição.

A pressão para que o governo americano adotasse restrições à chegada de brasileiros cresceu na última semana, quando a situação no Brasil se agravou e passou a ser destaque na imprensa internacional. O prefeito de Miami, Francis Suárez, foi um dos que defenderam abertamente o bloqueio dos voos. O Brasil é considerado um epicentro da pandemia, com trajetória de rápido crescimento dos casos, enquanto os EUA caminham para um processo de reabertura econômica e de controle interno da primeira onda da epidemia, que deixou mais de 1,6 milhão de infectados e quase 100 mil mortos no país.