Enquanto o mundo se preocupa com o tamanho que a ameaça do novo coronavírus possa ser, com milhares de mortes, alguns conseguem brincar e pôr a vida de outros em risco.
Desde o fim de janeiro o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo coronavírus. Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a doença, que vai de uísque a vitamina D. A velocidade da dispersão de informações falsas, sem qualquer comprovação científica, preocupa especialistas. E com razão.
No início deste mês a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou nota de repúdio sobre um vídeo que estava sendo compartilhado via Whatsapp que citava a injeção de vitamina D em doses altas como estratégia preventiva ao novo coronavírus. Veja o risco. Altas dosagens dessa vitamina são prejudiciais à saúde, além de não prevenirem a nova doença.
Esta semana, o Facebook começou a excluir notícias falsas sobre o coronavírus. A rede social avisou que vai notificar os perfis que insistirem em compartilhar postagens errôneas.
Já via Whats ainda não tem quem faça essa censura. Por isso, a orientação é que cada um seja mais consciente e responsável e evite repassar ou compartilhar quaisquer recomendações sem a certeza de que as fontes são confiáveis e de que os conteúdos são verdadeiros.
Para isso, as pessoas podem recorrer aos veículos de comunicação tradicionais e até mesmo ao Ministério da Saúde. Uma informação incorreta pode causar um sério dano.