Alfredo Provin é natural de Maximiliano de Almeida (RS), pequeno município gaúcho onde conheceu e se casou com Olga Maria Provin, com quem teve cinco filhos: Luiz, Ildo, Olavo, Dora Lúcia e Dulcelena Provin.
Trabalhou a vida toda como agricultor e, perto de se aposentar, tornou-se vendedor na loja de calçados que era da sua esposa.
Para a filha Dulcelena, o pai será lembrado como um homem trabalhador, mas também pelos hábitos de lazer que cultivou durante a vida. “Ele gostava de jogar baralho, tocar gaita de boca, dedilhar o vilão e recitar poesias… às vezes, ele se lembrava de algum verso de uma poesia antiga e começava a recitá-lo”.
Contudo, a música era uma paixão especial para Alfredo. Suas prediletas eram Chalana, de Almir Sater, Adeus Morena, Adeus, de Tonico e Tinoco, e a marchinha de carnaval A Jardineira, dentre outros clássicos.
Chegada a Cascavel
Logo os filhos de Alfredo e Olga Maria Provin alçaram voos próprios e deixaram a pequena cidade gaúcha. O casal se viu sozinho e, para ficar perto dos filhos, decidiu morar no Paraná. Isso aconteceu em 1993. “O meu irmão Luiz já morava em Cascavel e eu morava em Foz do Iguaçu. Na época, os meus pais já estavam aposentados. Eles conheceram Foz do Iguaçu primeiro, mas não se acostumaram com o local, e preferiram morar em Cascavel”, explica Dulcelena Provin Paeze.
A despedida
Na última quinta-feira (16), Alfredo Provin sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ele não estava se sentindo bem e foi levado ao hospital Policlínica. Apesar dos esforços para salvá-lo, Alfredo não resistiu e faleceu no hospital na madrugada de sexta-feira (17).
Ele deixa a esposa, os cinco filhos, seis netos e três bisnetos.