Cotidiano

Hospital Municipal: Autorizada compra de parte de equipamentos

Além de Cascavel, a ideia é que o hospital também receba pacientes de Lindoeste e Santa Tereza do Oeste

Foto:Divulgação
Foto:Divulgação

O primeiro passo para que o Hospital Municipal de Cascavel foi dado nessa sexta-feira (25) com a definição da lista de equipamentos que será adquirida com o primeiro repasse para a unidade hospitalar que será feito pelo governo do Estado. “Temos nessa primeira fase a liberação de R$ 4 milhões, que serão investidos na compra de equipamentos básicos para equipar uma ala do hospital. Quando essa etapa for concluída haverá um novo repasse, cujo valor ainda não foi definido. No total, serão três etapas para a aquisição de todos os equipamentos necessários”, explica o presidente do CMS (Conselho Municipal de Saúde), João Maria de Oliveira Lima.

Além da aquisição, há ainda a reforma do prédio, que atualmente abriga a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Brasília. “A estrutura vai precisar de alguns ajustes e reparos. Ainda não sabemos o que exatamente nem o valor. Temos que esperar a estrutura da UPA voltar ao prédio dela e depois fazer um levantamento do que precisará ser feito. Essa parte vai ser custeada pelo Município”, explica João.

Ele acredita que o Hospital Municipal esteja em funcionamento entre os meses de março e abril, uma vez que a UPA deve ser removida na segunda quinzena de janeiro. “Quando a UPA sair de lá já devemos ter adquirido a aparelhagem toda, restando então a reforma e depois a abertura”, enumera.

Referência microrregional

Além de Cascavel, a ideia é que o hospital também receba pacientes de Lindoeste e Santa Tereza do Oeste. O que deve ocorrer por meio de AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) custeadas pelo Estado.

A unidade deve servir como o hospital de retaguarda, desafogando UPAs e até o HU (Hospital Universitário)m absorvendo pacientes de baixa e média complexidades.

Gestão ainda é dúvida

A responsabilidade pela gestão do Hospital Municipal ainda é um ponto a ser discutido. “O Município não tem condições de fazer a contratação de funcionários nem a gestão do hospital. Então isso ainda precisa ser analisado e estudado com a Secretaria de Estado da Saúde. Uma opção seria a contratação de uma empresa terceirizada, que pudesse fazer essa gestão”, complementa João Maria.

Em ocasiões anteriores, o prefeito Leonaldo Paranhos cogitou a possibilidade de terceirizar a gestão do hospital municipal.

Reportagem: Cláudia Neis