Muito certo do que queria fazer, João Medeiros Braga Júnior deixou Campo Grande, no Rio de Janeiro, aos 18 anos para cursar Medicina em Curitiba. Formado, Braga percebeu que era tempo de trilhar seu caminho em outro local. Acompanhado pela então esposa e pelos filhos, ele foi para Capanema, sudoeste do Paraná, onde abriu um hospital em 1962 e fez muitos contatos pela região, inclusive em Cascavel.
Em 1970 João foi para outra Campo Grande, desta vez capital do Mato Grosso do Sul, para fazer especialização em otorrinolaringologia e 25 anos depois voltou ao Paraná, e foi morar em Lindoeste.
Em 1997, João Braga aceitou ao convite de um jantar dançante no Country Club, em Cascavel, evento que mudaria sua vida. Foi naquela noite que ele conheceu a mulher que iria lhe acompanhar até o fim dos seus dias, Teresinha Braga. “Nós fomos apresentados por uma amiga e o convidamos para sentar conosco. Começamos a conversar, ele me convidou para dançar… Naquele dia dançamos até as 4h”, lembra Teresinha.
Os dois se casaram naquele mesmo ano. João já tinha quatro filhos e Teresinha tinha três. “Os filhos dele e os meus filhos sempre aceitaram bem o nosso casamento. Nós nos tornamos uma grande família, com sete filhos”, conta Teresinha.
O diagnóstico
Há dois anos, João Braga perdeu a mobilidade física por conta de problemas na coluna, o que foi prejudicando o funcionamento dos órgãos internos. No dia 2 de outubro, Braga foi internado no Hospital Policlínica e dois dias depois sofreu uma parada cardiopulmonar, e não resistiu.