São Paulo – A corrida eleitoral deste ano começa nesta quinta-feira, dia 9 de agosto, às 22h, com o primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado pela Band. As regras preveem mais de 60 confrontos diretos entre os concorrentes, além de perguntas do público e também de jornalistas.
O debate da Band será mediado pelo jornalista Ricardo Boechat.
Da esquerda para a direita estarão: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT).
Nessa sequência também os candidatos responderão a uma pergunta feita pelos leitores do Jornal Metro no primeiro bloco. Em seguida, candidato pergunta para candidato. Cada candidato pode ser perguntado até três vezes.
No segundo bloco, jornalistas do Grupo Bandeirantes farão perguntas para todos os candidatos e escolherão quem vai replicar. Quem for questionado terá direito à tréplica. No terceiro bloco novamente candidato pergunta para candidato. Nesse bloco cada candidato poderá ser perguntado até duas vezes.
No quarto bloco, jornalistas do Grupo Bandeirantes voltam a perguntar para candidato e escolher quem fará a réplica.
No último bloco as considerações finais terão que se feitas em um minuto e meio.
Em caso de ofensa pessoal ou moral o presidenciável poderá pedir direito de resposta, que será analisado por um comitê formado por advogado e jornalistas. Caso ele seja concedido, será feito em um minuto e sempre que possível no mesmo bloco em que a ofensa ocorreu.
PT insiste no TRF para participar de debate
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, entraram nessa quarta-feira com um recurso contra a decisão da juíza Bianca Arenhart, do TRF4 (Tribunal Federal Regional da 4ª Região), que negou o pedido para que o petista, condenado e preso na Operação Lava Jato, participe do debate eleitoral desta quinta-feira, na TV Bandeirantes.
No mandado de segurança, a equipe do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão disse que a execução provisória da pena "não pode ter o condão de lhe cassar ou suspender os direitos políticos, ou mesmo sua liberdade de expressão e de comunicação" do petista, que foi aclamado candidato do partido na convenção nacional, em 4 de agosto. Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá e está preso desde abril em Curitiba.
Na segunda-feira, ao negar o pedido da defesa de Lula, a juíza Bianca alegou questões processuais e disse entender que o PT não tem legitimidade para fazer o pedido em nome do ex-presidente.
No recurso, os advogados insistem que Lula participe do debate, nem que seja através de vídeos gravados previamente na sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.