Política

Coluna Contraponto do dia 25 de agosto de 2018

Campagnolo volta para a Fiep: “mão pesada da velha política” Depois de ter sido aventado como preferido para compor como vice, representando o PRB, a chapa do candidato a governador Ratinho Jr. (PSD), o empresário Edson Campagnolo se manifesta pela primeira vez desde que, nas vésperas das convenções partidárias, seu nome foi substituído por Darci […]

Campagnolo volta para a Fiep: “mão pesada da velha política”

Depois de ter sido aventado como preferido para compor como vice, representando o PRB, a chapa do candidato a governador Ratinho Jr. (PSD), o empresário Edson Campagnolo se manifesta pela primeira vez desde que, nas vésperas das convenções partidárias, seu nome foi substituído por Darci Piana, presidente da Fecomércio. Em nota que distribuiu à imprensa e a amigos e também postada nas redes sociais, Campagnolo informa que voltará à presidência da Fiep, da qual esteve licenciado. Diz também que sempre se indignou com “a maneira como nosso estado e nosso país vêm sendo conduzidos” e que por isso se motivou “a colocar meu nome à disposição para a disputa eleitoral deste ano. Fiz isso porque estou seguro que, com minha experiência e meu histórico, tinha plenas condições de contribuir para um novo modelo de administração pública.”

Desabafo…

Mas frisou: “Na curta caminhada desde que apresentei meu nome, pude sentir a mão pesada da velha política. Materiais apócrifos e notícias falsas, com o vazamento de documentos internos de uma disputa comercial, circularam no meio político numa clara tentativa de desqualificar aqueles que querem mudar a forma como a gestão pública é conduzida.”

Quem dançou…

O papel da ex-primeira-dama Fernanda Richa, na defesa do marido, Beto, e da própria família, vem sendo revelado a cada nova etapa da delação do ex-amigo Maurício Fanini na Operação Quadro Negro. O Ministério Público investiga, como se sabe, o desvio de pelo menos R$ 30 milhões das escolas públicas para a campanha da reeleição de Beto Richa. E as situações são curiosas, com detalhes interessantes.

…no baile de gala…

O baile no clube mais exclusivo da capital, o Graciosa Country Club, foi cenário de um apelo, ou de uma promessa por parte da ex-primeira-dama, em pleno Dia dos Namorados, onde as famílias Fanini e Richa estavam presentes, mas não mais juntas. Segundo contou Fanini, que depois de ser preso pela primeira vez ainda teve cabeça pra colocar um smoking (o baile era de gala) e comemorar o dia especial com a esposa. E foi durante a festa que dona Fernanda Richa, sempre elegante, ainda mais num vestido longo, procurou-o para garantir que o apoio financeiro seria mantido em qualquer circunstância.

Detalhe

No caso, o apoio financeiro era uma mesada de R$ 12 mil reais enviada pelo sempre presente empresário Theodócio Atherino para Fanini, que havia perdido o emprego público como diretor da secretaria de Educação.

…com quem?

Nos filmes, essas conversas tão, digamos, exclusivas e secretas, ocorrem durante uma dança entre o par principal. Se dona Fernanda dançou com Fanini enquanto dava o recado, não se sabe. Se o então governador Beto Richa observava a dança enquanto tomava uísque 18 anos encostado no balcão exibindo smoking elegante e cabelos com gel, também é difícil comprovar. Até porque Beto e Fernanda negam tudo.

Hoje é dia da Maldade
Apenas um candidato ficou feliz com pesquisa Ibope/RPC: Roberto Requião.
A razão do sucesso de Requião: 40% dos paranaenses preferem que ele fique em Brasília, a 1,3 mil km de distância.
A pesquisa Ibope/RPC deixou Carlos Ratinho cabreiro, a família Barros assustada e João Arruda encaminhado.
Alvaro Dias diz que a obsessão pelo juiz Moro não é oportunista. Então é amor sincero mesmo. E levemente correspondido.
O presidenciável Geraldo Alckmin confunde Angélica com Eliana e Katia Abreu com Ana Amélia. E já nem sabe se é Geraldo ou Alckmin.
O que é pior: Beto Richa ficar rico com dinheiro da própria mulher ou por desviar recursos das escolas públicas do Paraná?
E o ex-governador Beto Richa já pode se reinventar na campanha eleitoral: assim como Lula, é perseguido político e vítima de golpe. Por quem, não se sabe.